sexta-feira, 10 de setembro de 2010

I - INTRODUÇÃO
 
A História da Maçonaria penetra nos mais ínfimos recônditos da História da Humanidade e, as vezes, confunde-se com acontecimentos que nada tem a ver com ela, principalmente quando se trata de buscar suas origens.
O estudo é de tamanha complexidade que não só maçons, estudiosos da Arte Real, mas também duros adversários têm manifestado a dificuldade de encontrar o intransponível caminho que leva ao seu início, à sua origem.
 
 
II - DESENVOLVIMENTO
 
“Escrever uma história da Maçonaria é uma obra tremenda, por ser o estudo de sua história confuso, difícil e fastidioso, tudo ajudando para o seu obscurecimento: a ausência de documentos, a discórdia quanto às suas origens e a paixão dos seus fiéis como a de seus detratores”.
 
Eis um depoimento do ferrenho, incansável inimigo da Maçonaria J. Marques Riviere - Transcrito da obra História da Maçonaria, de Nicola Aslan - que demonstra a dificuldade de se entendê-la. São muitas as fábulas e lendas que trazem esta enorme confusão.
Infelizmente, foram muitos os historiadores maçônicos que, baseados nessas narrativas lendárias, criaram maior confusão entre os maçons. As antigas constituições e os rituais serviram para os falsos-historiadores desfigurarem a história da Maçonaria, eivando-a de inverdades.
Há de se notar que uma das causas indutoras dos desacertos históricos foi a má interpretação da Constituição de Anderson, pois nela, não obstante se encontre a base dos "Landmarks", foi que se criou a maior confusão.
Anderson e Dasaguiliers, ao serem encarregados de redigir uma constituição, tendo em vista sua formação religiosa e oficio, de imediato buscaram nas Antigas Obrigações (Old Charges) e, principalmente, na Bíblia os principais elementos para redigi-la. Dando asas a sua imaginação, consideram maçons todos os homens importantes que a Bíblia menciona.
Esta confusão pode ser atribuída, também, a Oliver, que, como Anderson, era Pastor e estudioso da Arte Real. Em sua obra The Antiquities of Freemasonry, citada no livro História da Maçonaria, de Nicola Aslan, (pag, 2) diz­;
 
As antigas tradições maçônicas dizem, e penso que elas têm razão, que  nossa ciência existia já antes da criação de nosso globo, e estava espalhada entre os sistemas mais variados do espaço.
 A Instituição Maçônica era Coeva da criação do mundo, tal a semelhança de seus princípios com os da primitiva constituição que vigorava no Paraíso.”
 
Sobre essas trapalhadas, respeitada a época em que foi escrita a obra, os confiáveis historiadores maçônicos atuais têm "frouxos de risos", pois a fertilidade da mente de tão digno homem compromete a seriedade da análise.
Nicola Aslan e Adelino de Figueredo Lima sobre tamanha façanha, dizem que é deliciosa a opinião de Oliver, com tão disparatada patranha e fantasia e leva-os ao desprezo por sua obra.
Em outro livro publicado em Liege, em 1773, sob o nome de Enoch e com o título de "Le vrai Franc-Maçon" afirma-se candidamente que Deus e o Arcanjo São Miguel foram os primeiros Grão-Mestres da Primeira Loja de Maçons estabelecida pelos filhos de Seth, depois do fratricídio de Cairo.
A afirmação seria por demais forte e atrevida, não há dúvida nenhuma, se não fosse o-Ir: Valguime, na introdução que fez na obra de Ragon 'De La Maçonnerie Occulte et de L'Initiation Hermetique', dizer-nos que devemos compreender essa declaração de maneira simbólica, porque astrologicamente Deus e São Miguel são ambos os símbolos do sol - Trecho extraído da História da Maçonaria, do já citado Ir: Aslan.
São afirmações dessa natureza que levaram os maçons da época a crer em histórias tão fantásticas. Deviam prever os mencionados autores que muitos maçons, pelo seu pequeno conhecimento da história e pouca cultura, acolheriam ao "pé da letra" esses erros históricos como a verdadeira origem da Maçonaria.
Repetindo J. Marques - Riviere, já mencionado anteriormente, nas suas teorias sobre as origens da Maçonaria no livro publicado em 1941, Histoire de La Franc-Maçonniere Francaise:
 
Os autores do século XVIII tem contribuído a tomar obscuras, longínquas e inacessíveis a origem da Maçonaria isto compreende-se  pertencendo a uma ordem desacreditada e exposta às zombarias dos "profanos", esses autores maçons procuravam obter as cartas de nobreza que impusessem aos incrédulos, e a antigüidade, mãe do respeito, com que aureolavam a Maçonaria ainda bem nova historicamente, refletia-se sobre eles” .
É lamentável que tanta confusão tenha se criado em torno de tão importante acontecimento. A liberdade, um dos preceitos básicos da Maçonaria, é que possibilitou o surgimento de tantas divagações sobre a origem, em cuja busca, de acordo com sua formação cultural ou profissional, os historiadores e pseudo-historiadores deram vazão a sua criatividade. Disso resultou que até hoje ainda se pergunta: Qual a origem verdadeira da Maçonaria?
O Padre Maurice Colinom sintetiza as diversas teorias formuladas sobre a origem da Maçonaria, assim escrevendo:
Os maçons, desde séculos, esforçam-se por descobrirem seus antepassados dos quais pudessem ter orgulho. Encheríamos uma vasta biblioteca se reuníssemos somente as obras que pretendem demonstrar a filiação legítima da Maçonaria com os Rosacruzes, o Hermeticismo, o Cabalismo, Alquimia, as Sociedades Iniciáticas Egípcias, Gregas, Judias, a Triade Secreta da Antiga China, os Colegia Fabrorum Romanos, a Cavalaria das Cruzadas ou a Ordem destruída dos Templários (...)”
Uma tal abundância de antepassados dá vertigem... É justo reconhecer que estas imaginações delirantes fazem sorrir os maçons de hoje.
Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da Maçonaria. Há as que buscam nas primeiras civilizações a origem iniciática. Outras buscam no ocultismo, na magia e nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário.
Estas correntes chamadas de “Corrente-mística” e “Corrente autêntica”, segundo o Ir.·.Theobaldo Varoli, são apenas tendências e não escolas. Este mesmo autor, no livro "Curso de Maçonaria Simbólica", escreve: “A verdade final é que a Maçonaria é o resultado de civilização mais avançada e não um credo que nasceu entre antropólogos ou do bolor dos sarcófagos e suas respectivas múmias.” A corrente mística não se confunde com a dos mistificadores, que não faltam nas lojas maçônicas mesmo neste século de energia atômica e viagens espaciais. Os mistificadores, entre os quais estavam os próprios fundadores da Grande Loja, em Londres, inclusive o próprio Anderson, podiam encontrar adeptos em maior quantidade, até o século XIX época de menor divulgação da cultura e da investigação histórica.
Os maçons místicos de hoje, como idealistas ou espiritualistas, aceitam as lendas do passado como inspiração filosófica e simbólica e como manifestações pretéritas da humanidade em evolução. Assim é, por exemplo, o Rito Escocês Antigo e Aceito que revela, em cada grau, uma ou várias reminiscências, chamando-as expressamente de lendas.”
   Do outro lado, os “autênticos” não se curvam aos dogmas e combatem incessantemente os místicos pelas diversas derivações introduzidas na Maçonaria. Condenam todas as versões de que a Instituição Maçônica é originária do antigo Egito, da Mesopotâmia, dos Essênios, cujas lendas são atribuídas a antigos escritos maçônicos contidos na Constituição de Anderson.
Nos dias atuais, ambas as correntes convivem sem maiores atropelos, pois a busca da verdadeira Fraternidade Universal é comum. Os místicos baseiam-se nos antigos rituais, por julgá-los íntegros e seguidores da postura dogmática preconizada. Adotam velhos usos e costumes, como a contagem do tempo. Os autênticos vêm ocupando maior espaço no âmbito maçônico, em particular os maçons estudiosos que surgiram no século passado e que hoje tem em seus adeptos uma grande quantidade de intelectuais que se esforçam para desmistificar os charlatões e mistificadores. Da dialética entre os defensores da Instituição e os escritores antimaçônicos surgiu uma terceira corrente, a dos “conciliadores”, a qual definiu a Maçonaria como tendo muito em comum com as antigas organizações, em especial com as ligadas à Arquitetura.
Dentre os maçons mais autênticos, há que destacar Jorge Frederico FindeI, que procurou demonstrar a falsidade das derivações que pretendiam afirmar que a Ordem é antiqüíssima, vinda do mais remoto dos tempos. Contudo, antes deste, Inácio Aurélio Fessler, por volta 1802, fundou, com outros maçons intelectuais, uma academia voltada aos estudos sistematizados e aprofundados sobre a verdadeira origem da Maçonaria. No Brasil, o mais dinâmico e incansável pesquisador, entre os "autênticos" é José Castellani (*1937 +2004), cujas obras têm servido de arrimo aos novos estudiosos e defensores da doutrina e da ação maçônica mais compatível com a atualidade.
Repetimos, novamente, T. Varoli Filho em seu livro Curso de Maçonaria Simbólica (fl.44):
"Seja observado, à luz da psicologia moderna, que um dos maiores males da Maçonaria foi a admissão de pessoas complexadas de inferioridade e necessitadas de agrupamentos onde pudessem encontrar a afirmação pessoal. Tais pessoas comprometem a Ordem, a qual enaltecem para apenas enaltecerem a si mesmos."
Queiram ou não os saudosistas inoperantes e os renitentes, a Maçonaria tem alcançado o prestígio que possui graças ao concurso de intelectuais do quilate dos mestres Nicola Aslan, Theobaldo Varoli Filho, José Castellani e outros maçons de igual importância. A esse tipo de homens é que se deve creditar a participação da Instituição nos processos de sua transformação e nos processos de transformação política, de independência das nações, da democracia e de justiça social.
A carência de homens de ação e autênticos tem ensejado a dispersão dos maçons, ficando os quadros das lojas mais vazios e devendo à Sociedade profana maior participação na luta contra os tiranos, os corruptos, os déspotas que hoje dominam nossa Pátria.
A origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média, não invalidando, contudo, a tese de que outras agremiações também ajudaram a compor a sua estrutura filosófica e simbólica, tais como: Corporação dos Franc-Maçons; as Guildas; os Carbonários; Corporação dos Steinmetzen, Rosa-cruzes, etc...
 
 
                                                                                          CONCLUSÃO
 
Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma série de controvérsias e de posicionamentos discordantes.
Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é preexistente a todos os tempos.
É evidente que tal afirmação exige um esclarecimento.
Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da Maçonaria moderna: O Livre Pensamento.
Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a criação da Grande Loja de Londres.
Entretanto, concordamos com o Ir.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria-Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos aventais e a pomposidade dos títulos.
Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem, falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do Homem.
Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não sabem ver.
Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que falamos, esta, sempre existiu.
Dentro deste enfoque, falar que a Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras, antes de Newton.
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A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor à Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.
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A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido como tal termo é geralmente empregado. Uma sociedade secreta é aquela que tem objetivos secretos e oculta a sua existência assim como as datas e locais de suas sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas leis, história e filosofia tem sido divulgados em livros que estão à venda em qualquer livraria. Os únicos segredos que a maçonaria conserva são as cerimônias empregadas na admissão de seus membros e os meios usados pelos Maçons para se conhecerem.
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A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados. Seu credo religioso consiste apenas em dois artigos de fé que não foram inventados por homens, mas que se encontram neles instintivamente desde os mais remotos tempos da história: A existência de Deus e a Imortalidade da Alma que tem como corolário a Irmandade dos Homens sob a Paternidade de Deus.
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A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem praticar a religião ed seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularides do credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as religiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo.
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A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que diz não acreditar em Deus enquanto o agnóstico é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus existe ou não. Para ser aceito e ingressar na Maçonaria, o candidato deve afirmar a crença em Deus.
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A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiçoamento das condições humanas. Os maçons são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja tendência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis do país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A maçonaria promove o conceito de que não pode existir direito sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuição, assim como privilégios sem responsabilidade.
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A Maçonaria não é uma sociedade de auxílios mútuos, ela não garante à ninguém a percepção de uma soma fixa e constante a nenhum de seus membros, na eventualidade de uma desgraça ou calamidade pode reclamar tal auxílio. Entretanto, a Maçonaria se empenha para que nenhum de seus membros sofra necessidades ou seja um peso para os outros. O Maçom necessitado recebe de acordo com as condições e as possibilidades dos demais membros da Ordem.
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A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens tem uma só origem, participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade.
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A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito comum de se aperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para constituir uma liga internacional de homens dedicados a viverem em paz, harmonia e afeição fraternal.
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A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vidas, dedicar-se às boas obras, promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos".
A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é confortar os infelizes, não voltar as costas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desesperançados.
A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualificados para se tornarem um membro da Ordem. Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejo espontaneamente, declarando que livre e conscientemente deseja participar dela.
A Maçonaria não prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciência o liberdade de pensar.
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Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia templos no período da construção de catedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguinte: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres de idade madura, sem vínculos que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral.
A regularidade da maçonaria se deve ao fato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.
Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo uma religião ou reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cada indivíduo praticar a religião ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidistante das diferentes seitas ou credos. Ela ensina a todos como respeitar e tolerar as religiões diversas de seus membros.
Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Estados e conta com cerca de 4 milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. A Maçonaria em cada país ou em cada estado de uma Federação é regulada e dirigida por uma Grande Loja independente e soberana.
Conheça os símbolos mais usados pela maçonaria na nossa página sobre o simbolismo.
Simbolismo